Depois de conhecer a permacultura e já há algum tempo na minha caminhada no SeteLombas, fui fazer um curso na Vila Yamaguishi em Jaguariúna SP, em outubro de 2003. O curso de agrofloresta com o Ernst Götsch foi revelador, mas também houve um outro acontecimento marcante. Lá, encontrei sobre uma mesa, um folheto a respeito de um curso que acontece na vila algumas vezes por ano, de nome Tokkou.
Algumas palavras do texto me tocaram e ficaram em minha mente por um bom tempo até que resolvi participar do Tokkou, em setembro de 2004. E essa foi para mim a experiência mais libertadora da minha vida.
No curso Tokkou não tem quem ensine. Os temas são propostos e nós mesmos vamos nos dando conta das coisas com a nossa própria força. As coisas de que me dei conta e continuo a examinar em mim mesmo, fazem toda diferença na minha maneira de pensar e ver. Não são coisas novas, são coisas que estão lá, tão grudadas em nós que não vemos. Não são técnicas externas, que acabam virando modismos nas comunidades e na vida das pessoas e como não estão na essência das pessoas, acabam passando. É o mundo dos fatos verdadeiros.
Desde o Tokkou, eu e mais alguns amigos de Criciúma, em parceria com os amigos da Vila Yamaguishi, temos trabalhado para que mais pessoas aqui do sul do Brasil tenham a oportunidade de parar por uma semana e ver as coisas com mais clareza, por elas mesmas.
Sou grato aos amigos da Vila Yamaguishi e aos que foram meus parceiros nessa jornada!
Repasso a seguir as palavras que li naquele folheto… quem sabe… não mexe com você também.
Como será na verdade?
Por meio do curso Tokkou examinar e mudar a própria vida e a sociedade.
Você é capaz de ter amizade com as outras pessoas a qualquer momento?
Você consegue ter prazer nas coisas que faz ou muitas vezes vem o sentimento de “faço porque tenho que fazer”?
Você está preocupado com o rumo da sociedade, do meio ambiente, da economia? Você quer fazer algo para uma sociedade melhor, mas não sabe como?
O curso especial em reunião de Kensan (tokkou) é uma oportunidade real para descobrir a sua maneira de viver, individual e verdadeira.
Que tal deixar de lado por ora todos os pensamentos e conceitos adquiridos e pesquisar questões essenciais da vida humana sem idéias preconcebidas?
No Tokkou você tem uma semana para reencontrar o seu verdadeiro Eu, como você provavelmente nunca fez, por meio da prática do Kensan (ver, pesquisar, clarear, …)
Este curso não oferece respostas prontas. Mas oferece a oportunidade de pensar profundamente sobre os temas individuais e sua interação na sociedade atual.
Que tal poder soltar as amarras que o imobilizam e redescobrir-se como uma pessoa livre, capaz de lidar com qualquer situação de forma leve e ativa?
Esse curso é único e só se faz uma vez na vida.
Para saber mais sobre o Tokkou e conhecer as impressões de outras pessoas que fizeram esse curso especial, acesse: www.associacaofelicidade.org.br
Estou indo fazer o Tokkou amanhã. Quando voltar falo de minhas impressões também.
Abraços
Tiago
[…] Para saber mais sobre essa experiência única: http://www.oikoscom.com.br http://www.associacaofelicidade.org.br/cursos/tokkou/ http://www.setelombas.com.br/2006/06/18/o-que-e-o-curso-tokkou/ […]
Gracias rede permear pelos artigos.-
Saludo aos amigos en especial a Jorge ,sumara , marcelo ,skye a quienes solicito me propongan como integrante da rede permear.-
un abraço
guillermo
Tive o prazer de fazer o Tokkou já há varios anos. Foi uma das vivencias que modificaram a minha vida, assim como viver durante um ano num kibutz, em Israel. A diferença entre um e outro foi a motivação a qual cada um dos locais releva às pessoas. Enquanto nas reuniões de kensan, cada um tinha a chance de se ver refletido num espelho interior e todas as atividades eram realizadas em conjunto, na vivência do kibutz onde as atividades também são coletivas a dinâmica e a prática da produção era constante. Eram situações diferentes, mas ambas me modificaram. Não foi a toa que após muitos anos, me vi encantada pelas soluções originais da permacultura.Hoje, meu interesse está voltado às possibilidades de Agricultura Urbana.
No kibutz aprendi a produzir, no tokkou a refletir, na permacultura,a harmozizar-me com a terra.
Um abraço a quem me conheceu, um abraço aos que venha a conhecer um dia, se me lerem.
Nelly.