Na casa onde moro
Ainda tem o giro-giro dos pássaros de rios e lagoas;
Ainda tem matas e florestas
E lá, bem dentro delas,
O pio de curicacas e inhambus,
Aranquãs e uirapurus.
E pra sorte de todas as curas,
O sol é despertado com cantorias
De sabiás e saracuras.
E seus raios brilhantes vão rompendo,
Doces e grávidos de contínua vida,
A noite de mil seres e mil outros sons,
Que se recolhem em cooperação de outros tantos.
A casa em que por hora habito,
Partilho com quem vier,
Com quem passar:
Um café ou um chá,
Frutas frescas da mata nativa,
A água da nascente límpida,
A vida abundante deste lugar.
Na casa onde moro
As ondas são feitas de mar e ventos
E tudo só me traz contentamentos:
Do mar, os seus agitos,
Dos rios, os seus remansos,
Da floresta, a imensidão,
Da vida, jardins de encantamento,
Das montanhas, a povoada solidão.
Nossa eu amei o poema Joao! Parabens,ele é bem legal.
Ainda irei aí tomar este café e comer aquela pitanga…
“EU QUERIA TER NA VIDA SIMPLESMENTE UM LUGAR DE MATO VERDE ,PRA PLANTAR E PRA COLHER,TER UMA CASINHA BRANCA DE VARANDA UM QUINTAL E UMA JANELA PARA VER O SOL NASCER…”ACHO QUE ESSE LUGAR RETRATA BEM ESSA MUSICA QUE É UM SONHO QUE MUITAS PESSOAS SONHAM….PARABÉNS
Parabéns a vocês! Que maravilhoso e que benção para o planeta que vocês existem e estão fazendo a diferença rumo a um mundo mais justo, solidário e auto-sustentável. . Também estou iniciando este caminho, e pretendo, no local onde moro, transformá-lo, entre outras coisas, em uma ecovila, e reunir pessoas que partilhem um profundo sentimento de amor à Terra e um profundo desejo de se moverem e vivenciarem um caminho para uma condição de sustentabilidade social, cultural, econômica, ecológica e espiritual. Um abraço.
Amigo Ricardo,grato pela visita. Sem dúvida tudo é um e único e nós, versos do Universo.
Fraterno abraço! João
Grata surpresa,
Que vem e que tem com certeza,
Garrafas para vender,
Mascate de sensações, que as trevas conheceu,
E para a luz valorizar ascendeu,
Sou filho, sou pai, sou irmão,
Sou igual, sou peão,
Até onde vai nossa fé,
Que a maldição move e a benção relaxa,
Como disse o grande Willian,
Que também vendia garrafas.
É uma honra escrever para você, irmão distante, mas que se banha com essa mesma lua, è tudo um e único.
Rico.
João de D´Eus
Amigo cá de nosotros mortais
João dos homens
Que, como nós,
É feito de carne, osso e
Uma essência diferente composta de “amorais”
João, João
Tua casa é a minha casa
Minha casa é a tua casa
Co-habitamos a mesma casa
Ou será o mesmo lar
Aqui as coisas tem o tempo certo
com gosto silvestre
cheiro puro
ambientes Naturais
Que bom e confortante ver tua alegria e vibração.
Estou muito feliz por você!
Ah! …. As sementes chegarão aí, tenho certeza.
Trouxe-as para o Sete Lombas.
Grande e fraterno abraço.
Adri
Grato, Vani, pela doces palavras. É bom ter sonhos e as vezes até contar pros outros, não? O verdadeiro desafio é ir concretizando, transmutando, interligando esses mundos.
Fraterno abraço, João Marino.
Olá, José,
O convite já foi feito. Aguardo sua visita. O café vou passar na hora.
João Marino
Uma casa de sonhos e realidades.Realidades que se transmudam nos sonhos de muita gente.Sonho é a realidade que agora vives,João, e que nos oferta por meio do teu lindo poema.Um abraço.
Deu vontade de passar por ai para tomar um café…
Grato, José